Mostrando postagens com marcador granada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador granada. Mostrar todas as postagens

terça-feira, julho 28, 2009

Granada 40... 44º...?


Segunda-feira, 27.07, 17h - Plaza Isabel la Católica - entroncamento da Reyes Católicos com Gran Via de Colón, centro da cidade.
Caminhar debaixo desse sol é como estar sob um ferro de passar roupa regulado na sua temperatura máxima, sem vapor ou qualquer minúscula gota de água.
E é um sol que custa a baixar. Vai das 6h-6h30 até às 22h15!
Nesses quatro meses que aqui estamos só presenciei uma chuva. Foi uma daquelas pancadas fortes que deve ter durado uma meia hora, suficiente pra fazer uma enxurrada.
Depois nada, absolutamente nada.
Alguns dias até nublou, criando uma expectativa de que vinha um temporal. Mas nada de chuva. Achamos até que a chuva cai, mas evapora antes de chegar ao chão.
Desconfio que o painel da previsão do tempo é o mesmo faz meses. Nem tem graça ouvir o "weather man".
Faço eu mesmo: Terça, 04.08, sol na Andaluzia. Em Granada temperaturas entre 24 e 41º. Podem conferir.
A Sierra Nevada já nem pode mais ser chamada por esse nome. Nenhum vestígio de neve ficou por ali. Situação preocupante pois ainda temos mais de quarenta dias de verão e o vento que vem da serra é o responsável por refrescar a cidade durante a noite e fazer a temperatura cair uns 20-25º.
A famosa siesta, portanto, não só é recomendável como imprescindível para suportar um clima tão adverso. Mas sobre esse tema voltarei a escrever outro dia.

domingo, abril 19, 2009

Al Ándalus


 

“unidad política, heredera, no invasora, del reino godo de Toledo y de la Hipania romana. Los términos Sefarad y Al Ándalus deverían traducirse por España por las mismas razones por las que así traducimos ‘Spain’, ‘Espagne’ o ‘Spanien’. Traducir Al Ándalus con la expresión ‘España musulmana’ es un pleonasmo porque, al menos durante el tiempo en que se desarrolla esta novela, no había otra. Sin embargo, una historiografía nacional-católica o nacionalista, demasiado arraigada en el imaginario colectivo quiere que los reinos cristianos del norte sean gérmenes de España y que Al Ándalus sea un cuerpo invasor que terminó por ser expulsado, ocho siglos después. Por más que los historiadores s empeñen en desterrar esta idea, permanece anclada en el imaginario actual. La verdad es que a las alturas del siglo X astures, cántabros y vascones llamaban españoles (hispani) a los andalusíes, y éstos, a su vez, se consideraban herederos de la Hispania romana y llamaban ‘eslavos’ a los régulos del norte de la península. Así pues, si escribiéramos España, para referirnos al califato y las taifas, y buscásemos otro nombre para los reinos sin ciudades ni estatuas del norte peninsular, seríamos más respetuosos con la historia, pero seguramente nadie nos entendería.

En cuanto al origen del nombre hay, al menos, tres hipótesis: según la más extendida provendría del gentilicio ‘vándalo’, que designa a la tribu bárbara que cruzó Hispania y estableció un reino en África. Según esta primera versión, Ándalus sería, para los africanos, la tierra de la que llegaran los vándalos. Según una segunda  hipótesis, el nombre provendría de un término germánico que significaría ‘tierra por lotes’ y, según una tercera hipótesis, no menos fiable que las dos anteriores, la palabra Ándalus provendería del hebreo Edén.”

 

Extraído do Glossário do romance histórico ‘Zawi’[i], o verbete expressa, em alguma medida, a complexidade política, histórica e cultural da Comunidade Autônoma da Andalucía no contexto da monarquia constitucionalista espanhola.

Embora a Espanha não seja um estado federado, sua organização política prevê capacidade de auto-legislação, auto-administração, auto-organização e auto-governo para as chamadas Comunidades Autônomas.

Essa divisão de competências se estende ao sistema tributário e orçamentário do reino, sendo que as formas de repasse dos recursos arrecadados não são idênticas e permitem que cada comunidade escolha como procederá.

Governada há 19 anos pelo Partido Socialista Obrero Español, Andalucía se depara com níveis de desemprego que beiram, atualmente, os 30%.

Em que pese a existência de um amplo sistema de assistência social, resultado das décadas de  hegemonia socialista frente ao governo espanhol, Zapatero (atual primeiro ministro), o PSOE e seu novo gabinete ainda não conseguiram apresentar políticas públicas que possam ir além das medidas compensatórias.

É certo que a crise econômica européia (particularmente a espanhola, que se apresenta como a mais aguda) não causa má impressão aos olhos de quem convive com crises que atravessaram décadas e que dão a sensação que o normal pode ser um sintoma de crise.

 


[i] Novela escrita por José Luis Serrano e protagonizada por Almanzor e seu mercenário, Zawi,  fundador do reino de Granada.