sexta-feira, abril 09, 2010
Muito gente boa esse Ivo!!!
Assisti a alguns shows da banda Blindagem no John Bull Pub - na época das bandas de verdade, e não aquela merda dos covers pra festinhas de empresa.
Conheci o Ivo sóbrio, as condições biológicas já não lhe permitiam mergulhar numa garrafa de um bom scotch. Ele mesmo já encarava essa limitação numa boa e detonava com o vozeirão que marcou sua história musical desde Os Jetsons, nos primórdios do rock and roll paranaense.
Ao contrário do que imaginei, foi a leucemia adquirida há pouco tempo que apagou o velho Ivo (61 anos pra um roqueiro não é mole) e não a "insuficiência hepática", superada por um transplante de fígado ano passado.
De fala carregada de sotaquê paranaense, com gírias muito bairristas ("um troço de trincá o saco!"), "voz disfarçada de gente". Começou no regional do Zé Pequeno: "que culpa tenho eu de crescido mascando chicletes, ouvindo beattles, elvis presley e rolling stones? Eu não tenho culpa nenhuma. Cada um tem sua formação musical. Foda-se!"
Bons shows esses que vi..
Como se diz lá no Paraná: muito gente boa esse Ivo!!!
sábado, fevereiro 13, 2010
Hells Bells
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Se supieras...

terça-feira, fevereiro 02, 2010
Porque aqui já é carnaval!
Com o inconfundível Baden Powel
Com Maysa
Com Nara Leão
Ficou faltando um vídeo do Vinícius ... quem sabe alguém consiga e generosamente registre o link nos comentários???
domingo, janeiro 31, 2010
Soy gitano!
Yo soy gitano y vengo a tu casamiento
A partirme la camisa que la tiñieron
segunda-feira, setembro 28, 2009
Cuando los elefantes sueñan con la música

Descer Sierra Nevada tendo como destino Campileira, um dos pueblos de las Alpujarras, por si só provoca sensações incomparáveis.

Lee el blog de Cuando los Elefantes...

Visita Radio 3
sábado, outubro 11, 2008
100 anos de Cartola
Cartola (Angenor de Oliveira). Compositor, cantor, instrumentista.
Rio de Janeiro RJ 11/10/1908-id. 30/11/1980.
Cartola nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Tinha oito anos quando sua família se mudou para Laranjeiras e 11 quando passou a viver no morro da Mangueira, de onde não mais se afastaria. Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio.
Após trabalhar em várias tipografias, empregou-se como pedreiro, e dessa época veio seu apelido, pois usava sempre um chapéu para impedir que o cimento lhe sujasse a cabeça, o qual chamava de cartola. Em 1925, com seu amigo Carlos Cachaça, que seria seu mais constante parceiro, foi um dos fundadores do Bloco dos Arengueiros. Da ampliação e fusão desse bloco com outros existentes no morro, surgiu, em 1928, a segunda escola de samba carioca. Fundada a 28 de abril de 1928, o G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira teve seu nome e as cores verde e rosa escolhidos por ele. Foram também fundadores, entre outros, Saturnino Gonçalves, Marcelino José Claudino, Francisco Ribeiro e Pedro Caymmi. Para o primeiro desfile foi escolhido o samba Chega de Demanda, o primeiro que fez, composto em 1928 e só gravado pelo compositor em 1974, no LP História das escolas de samba: Mangueira, pela Marcus Pereira. Em 1931, Cartola tornou-se conhecido fora da Mangueira, quando Mário Reis, que subira o morro para comprar uma música, comprou dele os direitos de gravação do samba Que infeliz sorte, que acabou sendo lançado por Francisco Alves, pois não se adaptava à voz de Mário Reis. Vendeu outros sambas a Francisco Alves, cedendo apenas os direitos sobre a vendagem de discos e conservando a autoria: assim foi com Não faz, amor (com Noel Rosa), Qual foi o mal que eu te fiz? e Divina Dama, todos gravados pela Odeon, os dois primeiros em 1932 e o último em janeiro de 1933. Ainda em 1932, o samba Tenho um novo amor foi gravado por Carmen Miranda. Do mesmo ano é a gravação do samba Na floresta, em parceria com Sílvio Caldas, lançado por este último, e a primeira composição em parceria com Carlos Cachaça, o samba Pudesse meu ideal, com o qual a Mangueira foi campeã do desfile promovido pelo jornal “O Mundo Esportivo”.
Em 1936, a Mangueira teve premiado no desfile seu samba Não quero mais (com Carlos Cachaça e Zé da Zilda), gravado por Araci de Almeida, na Victor, em 1937, e em 1973 por Paulinho da Viola, na Odeon, com o título mudado para Não quero mais amar a ninguém. Em 1940, participou, ao lado de Donga, Pixinguinha, João da Baiana e outros, de gravações de música popular brasileira para o maestro Leopoldo Stokowski (1882 – 1976), que visitava o Brasil. Realizadas a bordo do navio Uruguai, ancorado no pier da Praça Mauá, essas gravações deram origem a dois álbuns de quatro discos de 78 rpm, lançados nos EUA pela gravadora Columbia. No rádio, atuou como cantor, apresentando músicas suas e de outros compositores. Na Rádio Cruzeiro do Sul, ainda em 1940, criou, com Paulo da Portela, o programa A Voz do Morro, no qual apresentavam sambas inéditos, cujos títulos deviam ser dados pelos ouvintes, sendo premiado o nome escolhido.
Em 1941, formou com Paulo da Portela e Heitor dos Prazeres o Conjunto Carioca, que durante um mês realizou apresentações em São Paulo, em um programa da Rádio Cosmos. A partir dessa época, o sambista desapareceu do ambiente musical. Muitos pensavam até que tivesse morrido. Chegou-se a compor sambas em sua homenagem. Em 1948, a Mangueira sagrou-se campeã com seu samba-enredo Vale do São Francisco (com Carlos Cachaça).
Cartola só foi redescoberto em 1956, quando o cronista Sérgio Porto o encontrou lavando carros em uma garagem de Ipanema e trabalhando à noite como vigia de edifícios. Sérgio levou-o para cantar na Rádio Mayrinck Veiga e, logo depois, Jota Efegê arranjou-lhe um emprego no jornal “Diário Carioca”.
A partir de 1961, já vivendo com Eusébia Silva do Nascimento, a Zica, com quem se casou mais tarde, sua casa tornou-se ponto de encontro de sambistas. Em 1964, resolveu abrir um restaurante, o Zicartola, na Rua da Carioca, que oferecia, além da boa cozinha administrada por Zica, a presença constante de alguns dos melhores representantes do samba de morro. Freqüentado também por jovens compositores da geração pós bossa-nova (alertados para a sua existência desde o show “Opinião”, no qual Nara Leão incluíra o samba O sol nascerá, de Cartola e Elton Medeiros, que mais tarde gravaria), o Zicartola tornou-se moda na época. Durou pouco essa confraternização morro-cidade: o restaurante fechou as portas, reabrindo em 1974 no bairro paulistano de Vila Formosa.
Contínuo do Ministério da Indústria e Comércio, vivendo na casa verde e rosa que construiu no morro da Mangueira, em terreno doado pelo então Estado da Guanabara, somente em 1974, alguns meses antes de completar 66 anos, o compositor gravou seu primeiro LP, Cartola, na etiqueta Marcus Pereira. O disco recebeu vários prêmios. Logo depois, em 1976, veio o segundo LP, também intitulado Cartola, que continha uma de suas mais famosas criações, As rosas não falam, e o seu primeiro show individual, no Teatro da Galeria, no bairro do Catete, acompanhado pelo Conjunto Galo Preto. O show foi um sucesso de público e se estendeu por 4 meses.
Em julho de 1977, a Rede Globo apresentou com enorme sucesso o programa “Brasil Especial” número 19, dedicado exclusivamente a Cartola. Em setembro do mesmo ano, Cartola participou, acompanhado por João Nogueira, do Projeto Pixinguinha, no Rio. O sucesso do espetáculo levou-os a excursionar por São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Ainda em 1977, em outubro, lançou seu terceiro disco-solo: Cartola – Verde que te quero rosa (RCA Victor), com igual sucesso de crítica.
Em 1978, quase aos 70 anos, mudou-se para o bairro de Jacarepaguá, buscando um pouco mais de tranqüilidade, na tentativa de continuar compondo. Neste mesmo ano estreou seu segundo show individual: Acontece, outro sucesso. Em 1979, lançou seu quarto LP: Cartola – 70 anos. Nesta época, descobriu que estava com câncer, doença que causaria sua morte, em 30 de novembro de 1980.
Em 1983, foi lançado, pela Funarte, o livro Cartola, os tempos idos, de Marília T. Barboza da Silva e Arthur Oliveira Filho. Em 1984, a Funarte lançou o LP Cartola, entre amigos. Em 1997, a Editora Globo lançou o CD e o fascículo Cartola, na coleção “MPB Compositores” (n°12).
Fonte: Enciclopédia da Música Popular Brasileira, editada pelo Itaú Cultural.
Mais informações no site: http://www.cartola.org.br/index.html
Outros vídeos no youtube:
http://br.youtube.com/results?search_query=cartola&search_type=quinta-feira, julho 17, 2008
quarta-feira, junho 18, 2008
Kultur Films
sexta-feira, maio 30, 2008
Marco Aurélio Mello e o ativismo judicial do Bem

sexta-feira, maio 02, 2008
1o. de Maio
Vou linká-las aqui para facilitar o acesso.
The internationale in 47 languages
L'Internationale Communiste en version original
A Internacional Comunista (legendado em portugês)
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
2008 - um ano de boa música na ilha

Semana passada o Café dos Araçás viveu novamente uma grande noite de jazz. Casa cheia, Cássio Moura Trio tocando demais e uma grande jam session com participação de Alegre Correa, Toicinho, Hans, etc.
Surgiu naquele dia a intuição de que 2008 promete ser um grande ano para quem gosta de música na ilha.
E a intuição, por enquanto, está merecendo créditos.
Teremos nesta sexta nova oportunidade para uma grande noite.
O pedido, agora atendido, já havia sido feito em uma postagem anterior em que falei do site do Cássio e do Genil Castro.
Confiram:
"Nesta sexta 22/02/08, receberemos no Café dos Araçás o grande músico Genil Castro para mais uma noite de música instrumental da melhor qualidade, com o melhor do Jazz e da Bossa Nova. O talentoso guitarrista de Brasília DF encontra-se novamente em Florianópolis, onde residiu por 6 meses em 2006, desta vez por uma semana apenas. O motivo é que Genil está "internado" no Estúdio Carajazz (www.estudiocarajazz.com), gravando algumas faixas de seu novo CD. Quem ainda não teve a oportunidade de conhecer o trabalho de Genil Castro, por favor pegue o link a seguir e visite sua página no My Space: Genil Castro. e/ou assista a várias de suas performances no Youtube. Sexta 22/02/08 a partir das 22:30hs Genil Castro - Guitarra Cassio Moura - Guitarra Carlos Ribeiro Jr - Baixo Acústico Mauro Borghezan - Bateria"
sexta-feira, janeiro 04, 2008
Antes que os DEMOnios voltem
Havia pensado em escrever sobre a oposição, fim da cpmf, etc, etc, etc. Mas o assunto me pareceu um estraga-prazer para quem está em férias, inclusive das minhas, que preferi deixar de lado esses demos que certamente ocuparão vários espaços neste blog no decorrer do ano que se inicia.
Vou saudar aos nossos leitores, leitoras e ao ano de 2008 com um pouco de música.
Revisitei o site do Cássio Moura e há várias novidades. Para os que ainda não conhecem é um site sobre o trabalho do músico radicado em santa catarina, seu trio de jazz, seus parceiros e o estúdio carajazz. O visitante pode baixar demos de músicas gravadas pelo trio, planos de estudo dos cursos ministrados pelo Cássio, ver fotos da sua carreira musical. Enfim, é uma excelente viagem pelo mundo da música.
Outro site que recomendo é o do Genil Castro. Não é bem um site, trata-se de um espaço no my space. É, sei. Dá tudo na mesma.
Há vários vídeos do guitarrista candango e uma lista dos seus guitarristar prediletos. Vale a pena conferir.
Em 2006 tive a oportunidade de acompanhar as apresentações do Genil no Café dos Araçás com o Cassio Moura Trio. Noites inesquecíveis!!! E tomara que se repitam neste ano.
Este é o profile:
"Genil Castro started to play guitar in 1981 at 15 .He studied acoustic guitar 'bossa nova" with Gamela (Sidney Barros) for two years. In 1983/84 Genil enrolled G.I.T for six months,during this period he had the opportunity to meet and study with Joe Diorio and also took part in seminars with Lenny Breau, Howard Roberts,Ron Eschete, Larry Coryell, Mick Goodrick, Steve Morse, Moacir Santos, Carl Schroeder, Jeff Berlin, Tommy Tedesco, Frank Gambale among others. Genil also studied with Joe Diorio at his guitar courses in Brazil in 1985/1989(Rio) and 1995(Brasilia), he also participated of E.M.B summer course in 1998 with Toninho Horta. Genil has played and/or recorded with important musicians such as: Joao Donato, Joe Diorio, Toninho Horta, Don Burrows, Lula Galvao, Vittor Santos, Nelson Faria, Jeff Andrews, Jorge Helder, Paulo Braga, Hamilton de Holanda, Paulo Russo, Andrew Scott Potter, Steve Barnes, Ademir Junior, Moisés Alves (Paraibach), Daniel Alcântara, Rubinho Antunes, Leandro Braga, Adriano Giffone, Carlos Bala, Widor Santiago, Carlos Malta, Márcio Bahia, Cássia Eller, Alex Carvalho, Carlos Ribeiro Jr,Sérgio Galvão, Cássio Moura, Marco Tulio Pinheiro, Yuri Popoff, Kiko Freitas, Lupa Santiago, Délia Fischer, Lourival Galliani, Arnou de Mello, Marcos Britto, Erivelton Silva, Nema Antunes, Eric Sayer,Ricardo Boy Nakamura, Phil deGreg, Mark Tracy, Gamela, Saulo Ferreira, Niromar Fernandes, Alex Queiroz, Serge Von Frasunkiewicz, Enrico Carinci,Paulo Dantas,Ticho Lavenere, Renato Vasconcellos, Oswaldo Amorim, Affinity Jazz trio, Marabeau Jazz trio,among others."
* na foto, a última apresentação do Cássio Moura Trio em 2007 (Café dos Araçás).
Bons sons para todo mundo em 2008!!!
domingo, junho 10, 2007
Ariano Suassuna e o Movimento Armorial

Lá pelos idos do quadrante do ano setenta, do século vinte, mais precisamente em dezoito de outubro, respaldado e desenvolvido em ambiente universitário, um cambrião visionário nordestino (imagine!), o mais que pernambucano nascido em Taperoá, Paraíba - é n(o) fim do mundo?! Valei-me, meu Deus, para sempre seja louvado! - um cabra de esquerda assumido e, em pleno topete da sanguinolenta “ditacuja”1, ajuntado com outros “comparsas”, sacode no Brasil-Mundo uma revolução: realizar uma arte sabida brasileira a partir da utilização da rica cultura popular nordestina (ôxe, é muita pretensão!). Foi um alvoroço só, Virge Maria! A santa não foi a padroeira, mas foi louvada e aclamada em várias facetas dos pecadores... Se não lhes “perdoou”, protege-os de alguma maneira... "
(clique aqui para ver a imagem ampliada e aqui para acessar o conteúdo completo desse repente proseado)
Mais ou menos na metade do mês de outubro de dois mil e cinco, mas já podendo precisar ao certo, no período de dezessete a vinte e oito de outubro, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), por meio da Agência Experimental em Relações Públicas (Agerp), apresentou o projeto multidisciplinar: O Romance de um Romanceiro Arengueiro ou A Eterna Peleja de um Cabra Sabido em Busca de uma Identidade Nacional ou Harmonia Armorial, 35 Anos em Movimento.
(Em 18 de outubro de 2004 foi realizado o evento Armorial – movimento preliminar dos 35 anos, onde foi feito o lançamento do vídeo A Música Armorial: do experimental à fase arraial, de Ana Paula Campos, egressa de Relações Públicas. O evento contou com a participação de Ariano Suassuna.
O feito foi uma homenagem ao Jubileu de Coral do Movimento. A Unicap utilizou-se do seu ensino, pesquisa e extensão e, mais uma vez, escancarou suas portas para os saberes acadêmicos com interferências qualitativas de ajudas (mútuas) socioculturais ...
“A Unicap não está somente situada no Nordeste: está voltada para ele: - (...) - para sua riqueza, cultura e valores éticos de sua população.[Sua] concepção de ensino, pesquisa e extensão parte da realidade, variada e complexa; busca uma fundamentação teórica e instrumentos de análise para entendê-la; processos e técnicas para intervir na realidade a fim de transformá-la. [...Além de] formar o espírito científico dos alunos, - não só fornecer-lhes informações, mas incitá-los a pensar por si mesmos, criticar as opiniões recebidas e a buscar o conhecimento.
(...) Ao mesmo tempo, a Universidade incentiva a criatividade de seus alunos, a abertura do espírito em relação a outros saberes pela interdisciplinaridade, e a abertura aos problemas da região e da cidadania, através de uma prática ética e consciência social”14. Plantar ações, utilizando valores que retratam a cultura do povo, de um povo, é produzir e colher re(conhecimento) social, é ter responsabilidade social.
A partir dos seus ensinamentos e preceitos, foi realizada uma leitura, retrospectiva... dos principais motes do Movimento - releitura e desenvolvimento de ações à luz do conhecimento e da realidade intelectual produzida na universidade.
O mote foi contado a partir da realidade dos cursos de dois Centros, das unidades comunitário-artístico-culturais, egressos da Unicap e personalidades convidadas.
As ações multidisciplinares realizadas no Harmonia foram idéias, sugestões adequadas e desenvolvidas por alunos ou grupos, egressos, professores e convidados; o produto final, portanto, é de autoria coletiva.
Tudo o que é refinado, lapidado, clássico, erudito, originou-se do cru, do rude... do povo e de sua cultura. A comunidade unicapiana (discentes, docentes, pesquisadores, administradores, religiosos, prestadores de serviços) saboreou dessa arte e convidou outros “meus senhores todos [... e minhas] senhoras também”15 para provar do tempero e não serem engolidores de qualquer coisa!
Este parco repente proseado foi um desacato e uma homenagem ao des(entendimento) de muitos brasileiros que não querem enxergar (mesmo tendo o mínimo de conhecimento) a pelo menos um palmo dos seus “ói” e àqueles que valorizam e velam os valores consuetudinários da cultura nordestina, respectivamente. Os afazeres não foram regionalistas, mas os que irão arvorar-se na saga do h(armorial) irão bebê, cumê, degustar de (uma) cultura regional-brasileira-universal, legítima, original." (grifo acrescentado)
sexta-feira, junho 01, 2007
Sexta Jazz
Reproduzo o release recebido por email:
"O duo formado por Cássio Moura (guitarra) e Marcos Rocha (teclados), apresenta a sutileza e química da música instrumental através de uma seleção de Jazz Standards, clássicos da Bossa Nova e composições originais.
O violonista e guitarrista Cássio Moura, paulistano radicado em Florianópolis desde 1973, atualmente trabalha em seu Estúdio Carajazz, produzindo, dirigindo e tocando em gravações e shows de artistas locais; apresenta-se regularmente em diversas casas noturnas, além de dedicar-se como professor de harmonia & improvisação, teoria musical, violão e guitarra.
Marcos Rocha é pianista de formação erudita, mas com passagem por grupos de diversos estilos de música. Na Espanha participou do grupo de salsa Combo Latino e no grupo de flamenco Las Soles. No Brasil participou em inúmeras formações nas cidades de Curitiba e Florianópolis."
quarta-feira, maio 09, 2007
domingo, abril 29, 2007
The "Swingin' Year's"
O fuso horário, nesse caso, é generoso conosco e não é necessário madrugar: das 10h às 13h podemos viajar com o som das big band's extraído em 78 r.p.m. de gravações originais de 1935 a 1955: Glenn Miller, Benny Goodman, Duke Ellington, The Dorseys, Artie Shaw, Guy Lombardo, Count Basie...
domingo, abril 15, 2007
Billie Holiday - Autumn in New York
Billie Holiday - Autumn in New York
Billie Holliday é uma das grandes vozes do jazz, e dispensa apresentações. Apesar de cantar em uma única oitava, tendo um alcance de voz limitado, Lady Day representa como ninguém a capacidade criativa do Be-pop, e seu timbre e emoção são indescritíveis.
Autumn in New York é um de seus melhores momentos, e, é claro, a beleza da música ajuda muito. Já havia visto, no documentário do Ken Burns (intitulado, simplesmente, Jazz, com 12 horas imperdíveis sobre o estilo musical), a música acompanhada de imagens em preto e branco de Nova Iorque. Mas a gravação era interrompida pelo narrador, contando a história da vida de Billie, e eu teria muito trabalho para tentar tirar a voz dele e postar aqui. No Youtube, achei um vídeo da música cantada por ela, com imagens da cidade, tão bom quanto o que consta no documentário do Ken Burns.
Aproveito e deixo abaixo o link para o vídeo de Angel of Harlem, do U2, em homenagem a Billie:
U2 - Angel of Harlem
sexta-feira, abril 13, 2007
CIDADANIA EM CAMPANHA
Essa primeira campanha é do site Live365.com (webcasting community) contra a cobrança exagerada de direitos autorais para aquilo que poderíamos traduzir como rádios alternativas da internet. Segundo esse site existem em torno de 10.000 estações que reproduzem mais de 250.000 artistas por mês nos EUA. Uma delas, inclusive, é a favorita do CIVITATES quando o assunto é Jazz: KKJazz.
A cobrança a ser feita pelo Copyright Royalty Board (CRB), uma espécie de órgão fiscalizador dos direitos autorais nos EUA, será de no mínimo US$ 500,00 por ano para cada canal, sem falar nos cálculos acima desse valor por número de acessos.
Tal medida em defesa de interesses corporativos da mega-indústria fonográfica mundial - produtora dos mais variados tipos de enlatados culturais, repletos de conservantes, antioxidantes e outras drogas que os tornem palatáveis para a massa de consumidores -, acarretará uma diminuição significativa na diversidade cultural que se expressa por meio desses Broadcasters.
No Brasil temos o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD - uma sociedade civil, de natureza privada, instituída pela Lei Federal nº 5.988/73 e mantida pela atual Lei de Direitos Autorais brasileira – 9.610/98. Clique aqui para conhecê-lo).
Um bom assunto para aqueles que ainda crêem numa internet livre!
quinta-feira, abril 12, 2007
Cássio Moura e Convidados

O quarteto em formato acústico formado por Cássio Moura (violão nylon), Arnou de Melo (baixolão), Clau Andries (voz) e Cristian Faig (flauta e voz), apresenta uma noite de muita música com repertório bastante variado mesclando e alternando momentos com ênfase na Bossa Nova, MPB, Jazz Instrumental e Vocal, além composições originais.
Os arranjos exclusivos valorizam a performance de cada músico produzindo um resultado de altíssimo nível e bom gosto musical.
O violonista e guitarrista Cássio Moura, paulistano radicado em Florianópolis desde 1973, iniciou seus estudos musicais aos 15 anos. Aos 18 descobre a música instrumental e o jazz como linguagem. Passa a atuar profissionalmente em 1990. Em 1994 vai para Los Angeles, Califórnia onde concluiu o programa de um ano do GIT (Guitar Institute of Technology). Trabalhou durante um ano em San Diego, tocando e gravando com grupos locais. Retorna para Florianópolis em 1996, onde vem atuando intensamente desde então. Atualmente trabalha em seu Estúdio Carajazz, produzindo, dirigindo e tocando em gravações e shows de artistas locais; apresenta-se regularmente em diversas casas noturnas, além de dedicar-se como professor de harmonia & improvisação, teoria musical, violão e guitarra.
Arnou De Melo, baixista e compositor: autodidata, aprendeu música e seu instrumento quando dos seus estudos em sua cidade natal Itajaí (SC). Iniciou sua carreira como músico aos 17 anos de idade quando aprendeu a tocar violão. Em pouco tempo já se apresentava com amigos na escola onde estudava. Não demorou muito para ser convidado a tocar com os grupos locais, quando então começou sua vida profissional. Por muitos anos tocou com vários grupos, mas a necessidade de se aprofundar na arte o levou a abandonar tudo e ir aos Estados Unidos para estudar música. Cursou, nos anos de 1989/1990 a escola BIT (Bass Institute of Technology), no Musicians Institute, Hollywood, Califórnia. Também tocou profissionalmente nos estados da Califórnia e Nevada. De volta ao Brasil, retomou suas atividades artísticas, sendo atualmente proprietário do estúdio de gravação Porta Voz Estúdios em Itajaí (SC), onde grava e produz artistas locais além de se apresentar periodicamente executando música instrumental brasileira e jazz. Acumula também a função de Coordenador das Oficinas de Música do Festival de Música de Itajaí.
A paulista Clau Andries iniciou sua carreira em Santos no final da década de 70, quando fundou o Grupo Entre Aspas com o qual ganhou vários festivais. Desde então, passou a se dedicar integralmente à arte de cantar. No início dos anos 80, mudou-se para Salvador onde viveu, cantou e encantou por lá até 1999, participando dos mais diversos movimentos musicais da Bahia. O refinamento de seu canto rendeu-lhe a indicação de Melhor Cantora pelo Troféu Caymmi. Em 2000, transfere-se em definitivo para Florianópolis, onde vem atuando com freqüência nos mais diversos segmentos musicais da Ilha. Reconhecida pela amplitude e versatilidade de seu estilo, Clau consegue harmonizar características aparentemente ambíguas na performance de um nartista. Ao mesmo tempo ela é “cult” e popular. Com uma voz límpida interpreta num repertório onde a prioridade é a qualidade do conteúdo poético e melódico, conjugada à capacidade de alcançar o público. Ritmo e poesia interpretados com domínio de técnica e espontaneidade. "
Cristian Faig nasceu em Buenos Aires e formou-se como professor de música com especialidade em flauta transversal pelo Conservatório Carlos Lopez Buchardo em 1997. Desde 1995 começou a fazer parte em diversos grupos de tango, musica erudita, jazz e folclore. Em 2001 realizou turnê de tango e música popular pela Europa como flautista e cantor junto com o violonista Lucas Kohan. Em 2003 morou em Salvador onde realizou um trabalho junto com o violonista costarriquenho Mario Ulloa. Desde 2005 mora em Florianópolis onde trabalha na OSSCA e Camerata Florianópolis, além de professor na escola de música Sol da Terra. Integra diversos grupos de MPB e jazz tendo tocado com diversos dos mais conceituados Cristian Faig nasceu em Buenos Aires e formou-se como professor de música com especialidade em flauta transversal pelo Conservatório Carlos Lopez Buchardo em 1997. Desde 1995 começou a fazer parte em diversos grupos de tango, musica erudita, jazz e folclore. Em 2001 realizou turnê de tango e música popular pela Europa como flautista e cantor junto com o violonista Lucas Kohan. Em 2003 morou em Salvador onde realizou um trabalho junto com o violonista costarriquenho Mario Ulloa. Desde 2005 mora em Florianópolis onde trabalha na OSSCA e Camerata Florianópolis, além de professor na escola de música Sol da Terra. Integra diversos grupos de MPB e jazz tendo tocado com diversos dos mais conceituados músicos locais.